Os meus sonhos davam filmes

Hoje sonhei que estava numa escola de mutantes à X-Men e que não nos deixavam de lá sair (digo "nos" porque fiquei com a impressão que eu também era uma mutante, não sei é bem qual era o meu poder mas devia ser altamente). 

Pelos vistos a escola mantinha os mutantes prisioneiros com manipulações baixas: ensinavam-lhes que a sociedade era má, preconceituosa e tacanha, diziam-lhes que podiam magoar alguém, sem querer, com os seus poderes. Os mutantes tinham medo. Mas um dia isso mudou e houve quem quisesse mesmo sair. Os primeiros na história da escola que realmente o fizeram.

Dois irmãos gémeos que tinham o poder de se transformar em bolas. Eu sei disso porque foi a mim que o guarda mostrou as imagens das câmaras de vigilância onde eles rebolavam dali para fora, alegres e contentes. Mas do portão da escola ao mundo exterior ainda eram uns quantos quilómetros de floresta cerrada. E foi aí que os pobres gémeos perderam a vida, assassinados a sangue frio (tive direito a flashback e tudo - estava um gajo sentado numa mesa de um café e os gémeos foram até lá todos contentes conversar, porque o homem tinha ar de simpático, e ele cortou-lhes a garganta de um maxilar ao outro).

A partir daí foi uma luta constante pela verdade e liberdade que culminou comigo a subir para uma mesa e a dar uma palestra, em frente à direção da escola e aos alunos, daquelas cenas mesmo à filme - momento decisivo e vamos virar o jogo, há que ter fé.

E pronto, lá os convenci a demos guerra àquela merda toda!! Eu tinha uma arma que mais parecia daquelas de plástico para esguichar água mas que, surpreendentemente, tinha um gatilho de segurança (que eu nunca sabia se estava on ou off). De frisar que essa arma foi-me dada por um mutante que tinha o poder de transformar coisas com a imaginação e ma fez a partir de um panfleto. 

A guerra prosseguiu num salão, com a direção sentada a ver das varandas, não sem antes um monte de mutantes fugitivos terem saído das instalações e eu ter gritado para voltarem para trás porque tínhamos sido apanhados e ali iam ser todos abatidos como tordos. 

Os nossos opositores eram contratados pela escola, tipo guarda real. Não me perguntem porquê mas eram espanhóis ou mexicanos. Entraram numa sanita gigante, tipo tanque (juro que isto aconteceu), e tinham umas cenas de arremesso presas por um fio que mais pareciam piñatas e que atiravam de um lado pró outro na tentativa de acertar em algum de nós. E nós atirávamos de volta! Quando apanhá-las conseguíamos...

Eu não sabia se já era para disparar ou se era para andar ali naquele impasse chato porque eles não estavam propriamente a investir contra nós e também não ia ser eu a começar a derramar sangue. Sei que lá pelo meio ainda fizemos dois prisioneiros de guerra com as piñatas. E depois acordei.

Catarina Vilas Boas 
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Não há como enganar, é só entrar no site que aparece logo lá o "tech attack". Depois não digam que eu não sou amiguinha...

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