THE SMACKDOWN: Institutos politécnicos vs Universidades

Uma gaja bem tenta não ser preconceituosa mas a realidade é que, a propósito dos institutos politécnicos, tenho sempre uma mosquinha que me sussurra ao ouvido coisas que não vale a pena escrever aqui para não ferir susceptibilidades. Se eu tivesse tirado o curso numa universidade pública então é que ninguém me aturava. Foi numa universidade, ainda assim. E que ninguém me diga  que são a mesma coisa porque se fossem iguais tinham o mesmo nome. 

E para mostrar que uma gaja vai à wikipédia, vamos lá a dissecar as grandes diferenças entre os dois subsistemas de ensino superior.

A grande diferença original entre o ensino politécnico e o ensino universitário é que o primeiro encontra-se vocacionado para a prática enquanto o segundo se dirige à teoria. O ensino universitário gere saber, através da investigação; o ensino politécnico foca-se na compreensão e na solução de problemas concretos. Não vou pôr isto numa analogia (novamente para não ferir susceptibilidades) mas a fazê-lo, a história envolveria qualquer coisa como um desastre natural, um arquitecto e um trolha.

Essencialmente, e ainda de acordo com a wikipédia, "a diferença entre os dois subsistemas acabou por se tornar muitas vezes subtil e apenas teórica". Essencialmente, as diferenças prendem-se pelo facto de o ensino politécnico não conferir o grau de doutor e não dar formação em certas áreas tradicionais do saber como medicina e direito e ter frequentemente regimes de acesso em que é dada preferência a candidaturas de âmbito regional.

Pronto, é isto. Cada um tire as conclusões que quiser. As minhas estão tiradas há muito e baseiam-se em grande parte, não nestas definições, mas nos próprios alunos dos politécnicos, os que lá estão e os que de lá saem. #deusmalivre


Catarina Vilas Boas

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