Ainda estou viva

Toda dorida, mas viva.

No outro dia acordei a meio da noite com uma dor lacinante. Troquei de posição durante o sono e acabei por me deitar por cima do meu próprio braço que estava muscularmente moído e em frangalhos. Juro, acho que os membros superiores nunca me tinham doído tanto na vida. Já tinham doído muito em várias ocasiões, mas ao ponto de me acordar do meu pseudo sono de beleza, não.

Desde o início de 2015 que andava um pouco desleixada na minha fit life, o que me deixava bastante agoniada. Primeiro porque desde que comecei a fazer exercício (numa das poucas resoluções para o ano 2014 que levei religiosamente a bom porto) nunca tinha estado tanto tempo a mandriar. Segundo porque sabia que quando voltasse me ia custar imenso e eu não sou grande pistola no que toca a transpôr as adversidades do treino (principalmente porque nunca faço aquecimento e no dia seguinte é certo que vou estar toda entrevadinha).

Há coisa de uma semana, convenci-me (e convenceram-me) a pôr fim ao período sabático e voltei em full force ao treino da Kayla. Já vou na segunda semana e não tenho falhado. Confesso que no primeiro dia de pernas só fiz uma vez cada circuito (embora tenha compensado com 15 minutos de HITT) mas só porque não conseguia mesmo. Não era preguiça era inabilidade física. A Kayla é dose! Depois de quase dois meses sem mexer o rabo, ninguém aguenta 15 agachamentos com salto, 15 agachamentos, 24 lunges com pesos, 24 knee ups, 16 x jumps, 10 burpees, 24 step ups com pesos e 15 agachamentos com press e bola medicinal!

Dei por mim a dormir como uma bebé todos os dias, a deitar-me cedo e cheia de energia para o dia seguinte, organizada e com tempo e força de vontade para tudo. Continuo a não gostar de exercício físico, mas faço-o e já não estou bem sem o fazer.

Catarina Vilas Boas

Comentários