Movimento pró ecrã rotativo


Pouco depois de ter comprado a minha Canon EOS 600D, deparei-me com umas reviews no YouTube que me fizeram questionar a aquisição. Isto porque, em todas elas, os autores/analistas concluíam que a única diferença entre esse modelo e o anterior era o ecrã rotativo e tal característica não valia, diziam eles, os euros a mais.

Pois bem, amigos, experimentem medir 1.56m e ter que tirar fotos às páginas inteiras de um jornal (daqueles antigos que mais parecem placares) colocado em cima de uma mesa e vão ver se o ecrã rotativo não vale cada cêntimo que pagaram por ele.

Não fosse o ecrã rotativo e só teria três hipóteses:

  1. Colocar-me em cima de uma cadeira; 
  2. Colocar o jornal no chão;
  3. Tirar fotos às cegas, de braço estendido e sem ver se a objectiva estava ou não a captar a página inteira de forma preferencialmente legível.
Não me parece que os encarregados do Arquivo vissem com bons olhos as duas primeiras... A terceira, para além de me incapacitar o braço direito (que já assim está num oito - tanta musculação tanta musculação e não aguenta meia dúzia de horas em riste), iria resultar em muitas tentativas fotográficas até que saísse uma imagem em condições - muito tempo perdido.

Dito isto, se são pequeninos e têm que tirar fotografias a jornais que abertos medem quase o mesmo que vocês, comprem uma Canon EOS 600D e caguem nos vídeos do YouTube.

Só para terem mais ou menos uma ideia do que eu estou a falar. E a garrafa é de 1L.


Catarina Vilas Boas




Comentários

  1. Outra situação em que deve ser útil, é para tirar fotografias nas esquinas. eheh
    É como a metralhadora de cano curvo, do Raul Solnado: era boa para apanhar o inimigo nas curvas. xD

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Digam-me de vossa justiça, revolucionários, obstinados, rebeldes e insurrectos.